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Mostrando postagens de junho 11, 2017

Novas evidências de que todas as estrelas nascem aos pares

Imagem rádio de um sistema binário muito jovem, com menos de 1 milhão de anos, formado no interior de um núcleo denso (contorno oval) na nuvem molecular de Perseu. Todas as estrelas nascem, provavelmente, como binários em núcleos densos. Crédito: SCUBA-2, Sarah Sadavoy, CfA Será que o nosso Sol teve um gémeo quando nasceu há 4,5 mil milhões de anos? Quase de certeza que sim - embora não tenha sido um gémeo idêntico. E, segundo uma nova análise por um físico teórico da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e por uma radioastrônoma do Observatório Astrofísico do Smithsonian da Universidade de Harvard, tal como a nossa estrela-mãe, também todas as outras estrelas parecidas com o Sol no Universo. Muitas estrelas têm companheiras, incluindo a nossa vizinha mais próxima, Alpha Centauri, um sistema triplo. Os astrônomos há muito que procuram uma explicação. Será que os sistemas binários e triplos nascem dessa maneira? Será que uma estrela capturou outra? Será que as estrelas duplas

Júpiter é provavelmente o planeta mais antigo do Sistema Solar

Júpiter não só é o maior planeta do Sistema Solar, como é também o mais antigo. Crédito: NASA Um grupo internacional de cientistas descobriu que Júpiter é o planeta mais antigo do nosso Sistema Solar. Ao estudar isótopos de tungstênio e molibdênio em meteoritos ferrosos, a equipe constituída por cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, no estado norte-americano da Califórnia, e do Instituto de Planetologia da Universidade de Monastério, Alemanha, descobriu que os meteoritos são compostos por dois reservatórios nebulosos, geneticamente distintos, que coexistiram, mas permaneceram separados entre 1 e 3-4 milhões de anos após a formação do Sistema Solar. "O mecanismo mais plausível para esta separação eficiente é a formação de Júpiter, abrindo um intervalo no disco de acreção e impedindo a troca de material entre os dois reservatórios," comenta Thomas Kruijer, autor principal do artigo publicado na edição de 12 de junho da revista Proceedings of the Nationa

Equipe da New Horizons examina novos dados do próximo alvo da sonda

Paul Maley e Ted Blank, ambos da IOTA (International Occultation Timing Association), observam a ocultação do objeto da Cintura de Kuiper, 2014 MU69, na madrugada do dia 3 de junho de 2017, a partir do deserto de Karoo perto de Vosburg, África do Sul. O campo de visão do alvo - que continha tanto Plutão como MU69 - encontra-se na porção da Via Láctea vista aqui, na direção da constelação de Sagitário. Eles posicionaram o telescópio próximo de um pequena igreja, protegendo-o dos ventos que podiam surgir durante essa fria noite de inverno. A sonda New Horizons da NASA vai passar por MU69 no dia de 1 de janeiro de 2019. Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI/Henry Throop Foi a campanha de observação de uma ocultação estelar mais tecnicamente desafiadora e complexa já tentada: pelo menos 54 equipes, com dúzias de telescópios espalhados por dois continentes, posicionados para capturar um vislumbre raro e de dois segundos de um pequeno e distante objeto da cintura de Kuiper a passar em frente de uma

Experimento chinês revela a estranheza da mecânica quântica batendo recordes de distância

Mecânica quântica é estranha pra caramba. As regras do mundo como você as conhece não se aplicam. Mesmo a distâncias de milhares de quilômetros umas das outras, as partículas parecem conseguir se comunicar entre elas instantaneamente, por exemplo. Cientistas chineses colocaram essa ideia em um teste extremo, observando o que Albert Einstein chamou de “Fantasmagórica Ação à Distância” entre estações recebendo feixes de luz de satélites. A pesquisa esmaga o recorde anterior de cerca de 100 quilômetros de distância. Não espere que esse tipo de coisa tenha qualquer efeito em sua vida por enquanto, mas, no futuro, pode ter aplicações computacionais quânticas importantes. Então, o que está acontecendo? A matemática da mecânica quântica vem com uma estranha propriedade de emaranhamento, em que partículas podem assumir propriedades relacionadas se acabarem juntas em uma equação. Se você separa essas partículas espacialmente, então elas permanecem emaranhadas com essas propriedades até

Arqueólogos descobrem mensagem secreta em cerâmica dos tempos bíblicos

Fãs do estilo de vida Indiana Jones ficarão felizes em saber que uma equipe de arqueólogos israelenses descobriu uma mensagem enigmática deixada em um fragmento de cerâmica de 3.000 anos de idade. A peça de cerâmica com tinta em argila, chamada de óstraco, foi originalmente descoberta na década de 1960, em Tel Arad, a oeste do Mar Morto. Agora, usando uma nova tecnologia de imagem multiespectral, pesquisadores da Universidade de Tel Aviv conseguiram iluminar um texto que se escondeu no óstraco por todos esses anos. Milhares de anos atrás, Tel Arad era um posto avançado militar, então faz sentido que a “frente” desse óstraco em particular detalhe finanças militares. A parte de trás, no entanto, parecia vazia. Mas após revisitar o óstraco com técnicas experimentais de imagem multiespectral, a equipe da Universidade de Tel Aviv conseguiu mostrar que o lado reverso está repleto de texto — e, como todas as boas mensagens, se tratava de vinho. “A nova inscrição começa com um pedido por

Arquivos vazados mostram como a CIA pode hackear seu roteador

A CIA tinha a habilidade de transformar roteadores e acessos de rede em dispositivos de vigilância por anos, de acordo com documentos secretos publicados pela WikiLeaks nesta quinta-feira (15). No mais recente conjunto de vazamentos chamado Vault 7, o WikiLeaks relevou um suposto programa da CIA chamado CherryBlossom. O propósito da iniciativa era substituir o firmware dos roteadores com versões modificadas pela CIA, conhecida como FlyTrap. Em alguns casos, o WikiLeaks diz, o acesso físico ao dispositivo nem era necessário. As aplicações potenciais dessa ferramenta são assustadoras. Com controle sobre o roteador, um observador remoto poderia monitorar a rede local do alvo e o tráfico de internet e instalar malwares maliciosos para uma variedade de propósitos, colocando keyloggers para coletar senhas, além de conseguir o controle da câmera e microfone do dispositivo, por exemplo. Além disso o CherryBlossom permitiria à CIA detectar quando uma pessoa está usando sua rede local e p

A necessidade econômica que levou ao desenvolvimento da primeira forma de escrita

Durante muito tempo, pelo menos até meados do século 20, não se sabia ao certo por que as civilizações antigas tinham desenvolvido a escrita. Teria sido por razões artísticas ou religiosas? Ou talvez para permitir a comunicação com exércitos distantes? Em 1929, o mistério cresceu ainda mais quando o arqueólogo alemão Julius Jordan desenterrou uma vasta biblioteca de tábuas de argila de cinco mil anos de idade. Essas tábuas eram até mais antigas do que amostras descobertas na China, no Egito e na Mesopotâmia, e continham gravações em uma escrita abstrata, que depois ficaria conhecida como "cuneiforme". As tábuas eram de Uruk, um vilarejo da Mesopotâmia nas margens do rio Eufrates - onde hoje fica o Iraque. As ruínas de Uruk e outras cidades da Mesopotâmia estavam repletas de pequenos objetos de barro misteriosos (GETTY IMAGES) Uruk era pequena para os padrões atuais, com apenas alguns milhares de habitantes, mas na época era enorme, uma das primeiras cidades do mu

Ufologia no programa Vanguarda Comunidade

Programa Vanguarda Comunidade de São José dos Campos, da Rede Vanguarda, afiliada da Globo, de 9/8/2015, com Mauro Baère e Eduardo Oliveira, membros do Grupo de Estudos Ufológicos "19 de Maio". FONTE: Vanguarda Comunidade/ Canal Youtube Eduardo Oliveira

Físicos estudam buracos negros na banheira

O vórtice na água funciona como um análogo de um buraco negro.[Imagem: University of Nottingham] Buraco negro na banheira Na busca de compreender a verdadeira anatomia de um buraco negro, uma equipe da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, adotou um enfoque inusitado. Eles criaram uma banheira especial para estudar buracos negros. E parece ter dado certo, porque eles conseguiram comprovar um fenômeno conhecido como superradiância. "Esta pesquisa tem sido particularmente empolgante de se trabalhar, já que juntou a experiência de físicos, engenheiros e técnicos para alcançar nosso objetivo comum de simular as condições de um buraco negro e provar que a superradiância existe. Acreditamos que nossos resultados motivarão mais pesquisas sobre a observação da superradiância na astrofísica," disse a professora Silke Weinfurtner, coordenadora da equipe. Foi necessário experimentar com ondas de várias frequências até que a superradiância se manifestasse. [Imagem: Th

Robôs nunca atingirão nível de consciência similar ao humano, diz físico Marcelo Gleiser

POR SALVADOR NOGUEIRA A inteligência artificial e os robôs podem acabar, nas próximas décadas, substituindo a humanidade na maior parte dos trabalhos que hoje executamos. Mas não em todos. É o que argumenta o físico brasileiro Marcelo Gleiser. Em entrevista ao Mensageiro Sideral, ele se mostra cético quanto às possibilidades de computadores atingirem um nível de consciência similar ao dos humanos. “É possível se criar uma consciência artificial?”, pergunta-se Gleiser. “Pode ser que você consiga, com uma rede neuronal suficientemente complexa, [que] surja alguma espécie de emergência com alguma coisa parecida com uma consciência e tal. Mas, seja lá o que essa consciência for, ela certamente não tem nada ver com a gente ou com a consciência humana.” Gleiser também afima que a próxima década será, provavelmente, o momento em que a humanidade decifrará grandes enigmas, como a natureza da matéria escura e da energia escura, que perfazem a maior parte da quantidade total de matéria e

Rede brasileira descobre 23 novas chuvas de meteoros!

POR SALVADOR NOGUEIRA A Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (BRAMON) fez mais uma bateria de descobertas impressionantes — dentre elas a primeira chuva anual de porte médio a ser identificada no país, daquelas que já vale a pena o observador casual tentar acompanhar. No total, foram 23 novas chuvas de meteoros. É isso mesmo, 23 — uma chuva de chuvas. A de maior destaque acontece todos os anos ao redor do dia 16 de novembro, e tem seu radiante — o ponto no céu de onde parecem emanar os meteoros — na constelação austral da Baleia. Daí seu nome oficial, confirmado pela União Astronômica Internacional: são os Cetídeos de Novembro. A constelação da Baleia não é difícil de achar, vizinha à zodiacal Peixes (confira no mapa), e, para descobrir a chuva, a BRAMON contou com o registro de 55 meteoros, distribuídos em quatro anos de observações. A rede brasileira conta com 94 estações, mantidas por verbas privadas de voluntários participantes da rede distribuídos em 19 estados

Astrônomos explicam formação de sete exoplanetas em redor de TRAPPIST-1

Esta ilustração apareceu na capa da edição de 23 de fevereiro de 2017 da revista Nature, anunciando que a estrela TRAPPIST-1, uma anã vermelha ultra fria, tem em órbita sete planetas do tamanho da Terra. Qualquer um destes planetas pode ter água líquida. Os planetas mais distantes têm, mais provavelmente, grandes quantidades de gelo, especialmente na face oposta à estrela. Crédito: NASA/JPL-Caltech Astrônomos da Universidade de Amesterdão forneceram uma explicação para a formação do sistema planetário TRAPPIST-1. O sistema tem sete planetas tão grandes quanto a Terra que orbitam muito perto da sua estrela hospedeira. O ponto crucial, de acordo com os investigadores da Holanda, é a linha onde o gelo se torna em água. Perto dessa linha de neve, as rochas que vaguearam a partir das regiões mais longínquas receberam uma porção adicional de água e aglomeraram-se para formar protoplanetas. O artigo com o modelo foi aceite para publicação na revista Astronomy & Astrophysics. Em feve

Rosetta encontra ligação entre o Cometa 67P/C-G e a atmosfera terrestre

Imagem obtida no dia 15 de maio de 2016 pela câmara de navegação da Rosetta, a cerca de 9,9 km do centro do núcleo do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. A escala da superfície ronda os 0,8 m/pixel e a imagem abrange mais ou menos 1,5 km de comprimento. À direita pode ser vista parte do pequeno lóbulo do cometa e uma porção do lóbulo grande à esquerda. Estas observações foram realizadas ao longo de um período de 3 semanas, no qual a Rosetta passou muito perto do núcleo em busca de xenônio, um importante constituinte da composição primordial do Sistema Solar. A mistura de xenônio, encontrada no cometa, é muito parecida com a mistura primordial que os cientistas pensam ter sido trazida para o nosso planeta durante os estágios iniciais da formação do Sistema Solar. Estas medições sugerem que os cometas contribuíram com cerca de um-quinto do xénon presente na atmosfera primitiva da Terra. Crédito: ESA/Rosetta/NavCam A desafiante descoberta, pela missão Rosetta da ESA, de vários isótop

Pedro Bial recebe o astronauta brasileiro Marcos Pontes e o jornalista Salvador Nogueira

Pedro Bial recebe o astronauta Marcos Pontes, o pequeno João Paulo Guerra, o jornalista Salvador Nogueira e a turista Sandra Maria. FONTE: GIRO DA TV 2.0

Escalas de tamanhos de corpos celestes do sistema solar

Incrível comparação entre corpos celestes do sistema solar, são imagens de tirar o folego e nos levam a pensar o quanto pequeno somos, e um lembrete! Estas escalas são a nível de sistema solar que não existem diante de outras grandezas como a Via Láctea onde estamos inseridos! FONTE: MetaBallStudios

Júpiter: planeta agora tem 69 luas

Imagem mostrando o planeta Júpiter e uma de suas luas. (Nasa/Divulgação) Astrônomos descobriram dois novos satélites com um a dois quilômetros de diâmetro orbitando o maior planeta do sistema solar Júpiter ganhou duas novas luas, aumentando o número de satélites do maior planeta do sistema solar para 69. A descoberta foi anunciada por meio de dois comunicados do Minor Planet Center, instituição ligada à União Astronômica Internacional, nos Estados Unidos, na última semana. De acordo com os astrônomos responsáveis pela descoberta, eles estavam buscando corpos celestes distantes, em busca do Planeta Nove, quando perceberam os dois novos satélites de Júpiter. “Júpiter estava na área que observamos entre Março de 2016 e 2017. Durante essas observações encontramos a maior parte das luas conhecidas de Júpiter e também algumas desconhecidas ou perdidas”, afirmou o astrônomo Scott Sheppard, do Instituto Carnegie, nos Estados Unidos, em comunicado. Luas “perdidas” Movimento da nova l

Um estudo controverso está abalando o mundo da edição genética

Quando as pessoas falam sobre a tecnologia de edição de genes CRISPR, geralmente é acompanhado de adjetivos como “revolucionária” ou “incrível”. Por esse motivo, não é surpreendente que um estudo publicado mês passado questionando o quão revolucionária a tecnologia é realmente, causou certo alvoroço. Sabe-se que usar o CRISPR pode às vezes resultar em algumas mudanças genômicas, e os cientistas tem trabalhado em formas de melhorar a precisão. Mas pesquisadores descobriram que quando eles usaram o CRISPR para curar a cegueira em ratos, o resultado não foram apenas algumas mutações indesejadas, mas milhares. “Essas descobertas anunciam que a tecnologia CRISPR precisa ser melhorada, particularmente antes de ser usada como terapia genética humana”, os pesquisadores escreveram. Sua técnica já começou a ser usada em testes humanos na China, e uma está marcada para começar nos EUA ano que vem. Sua descoberta iniciou uma batalha pela honra do CRISPR, com alguns pesquisadores questionan