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Mostrando postagens de novembro 6, 2016

Tsunami de estrelas e gás produz deslumbrantes "pálpebras" galácticas

As galáxias IC 2163 (esquerda) e NGC 2207 (direita) "rasparam" uma pela outra recentemente, despoletando um tsunami de estrelas e gás em IC 2163 e produzindo as deslumbrantes características em forma de pálpebras. A imagem do ALMA mostra o monóxido de carbono (laranja), que revelou o movimento do gás nas características, e está sobreposta a uma imagem do par galáctico pelo Hubble (azul). Crédito: M. Kaufman; B. Saxton (NRAO/AUI/NSF); ALMA (ESO/NAOJ/NRAO); Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA Usando o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), astrônomos descobriram um tsunami de estrelas e gás em colisão no disco de uma galáxia espiral conhecida como IC 2163. Esta onda colossal de material - que foi disparada quando IC 2163 raspou outra galáxia espiral de nome NGC 2207 - produziu arcos deslumbrantes de intensa formação estelar que se assemelham a um par de pálpebras. "Embora as colisões galácticas deste tipo não sejam invulgares, apenas se conhecem algu

Esculpindo sistemas solares

Estes três discos protoplanetários foram observados com o instrumento SPHERE, montado no VLT do ESO. As observações foram feitas no intuito de compreender a evolução enigmática destes sistemas planetários bebés. Crédito: ESO Novas observações muito nítidas revelaram estruturas notáveis em discos de formação planetária situados em torno de estrelas jovens. O instrumento SPHERE, montado no VLT (Very Large Telescope) do ESO, tornou possível observar a dinâmica complexa de sistemas planetários jovens — incluindo um que vemos desenvolver em tempo real. Os resultados recentemente publicados por três equipas de astrônomos demonstram as capacidades impressionantes do SPHERE em capturar a maneira como os planetas esculpem os discos que os formam — mostrando a complexidade do meio no qual estes novos mundos nascem. Três equipas de astrônomos utilizaram o SPHERE, um instrumento de vanguarda na busca de exoplanetas, montado no VLT no Observatório do Paranal do ESO, no intuito de compreendere

Hillary também nada faria! Eleição de Donald Trump deixa indefinição sobre a abertura ufológica

Donald Trump e Barack Obama, no primeiro encontro na Casa Branca após a eleição Comunidade ufológica internacional debate os rumos do desacobertamento após o republicano ser eleito presidente dos Estados Unidos Ao longo dos últimos meses foi imensa a expectativa gerada na Ufologia Mundial, diante das seguidas menções e promessas de abertura da candidada do Partido Democrata para a Presidência dos Estados Unidos. A cobertura feita pela Revista UFO, disponível nos links abaixo, demonstrou os sentimentos antagônicos que os pesquisadores do Fenômeno UFO externavam, variando do ceticismo quanto ao que um presidente pode de fato realizar, ao otimismo diante das seguidas e surpreendentes declarações de Clinton e seu chefe de campanha, John Podesta. Por diversas vezes durante a campanha para ser a indicada para a disputa eleitoral pelo Partido Democrata, Hillary Clinton deu declarações afirmando que iria ao fundo da questão ufológica, que tantas pessoas afirmando terem visto UFOs não po

Uma pequena nota!

Falar da vitória de Trump é algo muito complexo, não sabemos se de fato ele colocará em prática muitos dos absurdos que prometeu em campanha, se ao menos colocar um terço do prometido, muitos setores serão afetados, inclusive o científico que é o de maior importância. Fala-se de cortes de verbas nestes setores, principalmente no espacial, o que acarretaria um atraso para toda a humanidade, sem excluir que os Estados Unidos é a segunda nação com maior número de ogivas nucleares e a partir de janeiro de 2017, estará nas mãos de um louco demagogo que quer segregar os Estados Unidos com muros. Voltando para o setor espacial, esta vitória nos revela que o povo americano em grande maioria não se interessa e não tem noção da importância de pesquisas no campo da astronomia e astronáutica, pois um homem que tem em suas veias a sede pelo poder, pelo dinheiro tende a fazer de tudo isso seu universo o trazendo para seu umbigo, talvez gerando cortes financeiros drásticos, trazendo um sério retr

Problema com motor da sonda Juno irá adiar os planos da NASA mais uma vez

A missão Juno da NASA não está avançando exatamente conforme o planejado. No mês passado, a queima do motor principal que faria com que a sonda diminuísse sua órbita foi adiada após um problema inesperado em um par de válvulas de hélio. Agora, a NASA confirmou que a oportunidade de entrar na “órbita de ciência” será perdida novamente. No dia 14 de outubro, a NASA anunciou que uma queima do motor principal da Juno – que diminuiria sua órbita elíptica de 53,4 dias para a órbita de ciência de 14 dias – não iria acontecer no dia planejado, em 19 de outubro. Em vez disso, a agência decidiu adiar a manobra para 11 de dezembro, que seria o próximo momento de maior aproximação de Júpiter (chamado de periápside). Porém, algumas semanas depois, a NASA fez outro comunicado indicando que a periápside do dia 11 de dezembro seria apenas uma “passagem de ciência”, na qual a sonda aponta seus instrumentos para Júpiter e coleta dados, assim como fez em 27 de agosto. O porta-voz DC Agle, do Laborat

A próxima superlua vai ser a maior da sua vida

Foto tirada pelo amigo Rodrigo Veríssimo com o equipamento Canon SX400 IS Muitas vidas começaram e terminaram sem que a Lua ficasse tão grande quanto estará neste mês. No dia 14 de novembro, observadores do céu vão testemunhar a lua cheia mais próxima, ou “superlua”, de 2016. Mas o mais empolgante é que será a maior lua cheia desde 1948 – e não teremos outra como essa até 2034. O motivo da lua parecer encolher e crescer no céu é que a sua órbita não é um círculo perfeito, e sim uma elipse. Conforme a oscilação entre o seu ponto mais próximo (perigeu) e o mais distante (apogeu), sua distância para a Terra varia em aproximadamente 50.000 quilômetros. Isso é traduzido em uma variação de tamanho comparável à diferença entre uma moeda de 5 centavos e uma de 25 centavos. Luas cheias e luas novas ocorrem quando a Terra, o Sol e a Lua formam uma linha, o que astrônomos chamam de “sizígia”. Quando a lua está no lado oposto ao da Terra em relação ao Sol durante a sizígia, ela aparece chei

É possível transformar outros planetas e luas em uma segunda Terra?

Nosso planeta, infelizmente, não vai durar para sempre. Não sabemos o que vai acontecer ele no futuro, mas o pessoal do Life Nogging decidiu conduzir um pequeno exercício cerebral para ver como poderíamos converter planetas como Marte e Vênus, ou até mesmo satélites como Europa, em uma segunda Terra. Parece fácil em um primeiro momento: faça a atmosfera ficar mais espessa ao bombear amônia em Marte (usando cometas ricos em gelo trazidos do sistema solar exterior); adicione algumas plantas para aquecer a atmosfera e torná-la mais parecida com a Terra, derreta algumas calotas polares para ter água e pronto, temos uma nova Terra. Claro, não é tão simples assim. É por isso que a Terra é o melhor planeta que existe. Marte não tem uma magnetosfera, o que significa que a atmosfera que construímos na nossa segunda Terra seria destruída por causa da radiação e dos ventos solares. E em relação a Vênus e a lua Europa? No caso do nosso planeta vizinho, o maior desafio é a temperatura, que p