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Mostrando postagens de julho 17, 2016

Rússia e EUA podem unir forças para voltar à Lua

Gigantes do setor aerospacial dos dois países já sabem que uma base na órbita da Lua pode ajudar a humanidade a alcançar Marte Corrida espacial é coisa do passado. Após a queda do Muro de Berlim e o fim da União Soviética, a disputa travada entre a a URSS e os EUA ao longo da Guerra Fria pela conquista do espaço foi substituída por uma colaboração que daria origem, em 1993, ao projeto da Estação Espacial Internacional, a ISS. Agora, mais 20 anos depois, os dias da estação estão contados, e os dois se unem para um novo capítulo da estadia humana no espaço: uma base na órbita da Lua. A NASA, agência espacial americana, não tem interesse de por os pés na Lua de novo. Após a Apollo 11, outras cinco missões alcançaram o astro com sucesso. O satélite natural da Terra, porém, pode ajudar o ser humano a dar o próximo passo na conquista do espaço: Marte. Uma base lunar seria muito útil como uma parada intermediária na jornada para o planeta vermelho. E a cooperação entre os dois países

Este solo siberiano saltitante pode ser um sinal alarmante do futuro do nosso planeta

A Sibéria, terra de filhotes de leão congelados e crateras inexplicáveis, voltou ao noticiário nesta semana devido a mais um fenômeno natural estranho. O chão devia balançar desse jeito? Não, mas há uma explicação provável: muito gás. Este fenômeno extraordinário foi testemunhado por um grupo de cientistas que trabalhavam na remota Ilha Belyi, na Península de Iamal. De acordo com o Siberian Times, quando os pesquisadores perfuraram o solo, metano e dióxido de carbono foram liberados, sugerindo que um conjunto de gases no solo é ao menos parcialmente responsável por esse balanço. Não é loucura se considerarmos a biologia da tundra. A Sibéria é lar de solos espessos permafrost que contém matéria orgânica saturada em água e que foi desenvolvido ao longo de dezenas de milhares de anos. Uma grande preocupação, aqui ou em qualquer parte do Ártico, é que a Terra conforme é aquecida e e esses solos descongelam, façam os micróbios aproveitarem todos esses alimentos livres, liberando enorm

Médicos de 18 países estão tentando reviver cérebros mortos

POR GABRIEL ALVES Quem quer viver para sempre? Difícil dizer. Quase todos, no entanto, adorariam estender a vida um pouquinho mais, ainda mais no caso de uma morte trágica, como em um acidente de moto. Na última segunda (18), saiu na Folha uma reportagem minha sobre os indianos que estão tentando reverter quadros de morte cerebral. A pesquisa conseguiu um inédito registro de ensaio clínico e deve testar quatro abordagens para tentar reviver um cérebro morto. Se você não leu, veja lá (tem até HQ). Aqui, no blog Cadê a Cura?, quero continuar tratando da questão, e contar um pouco de minha conversa com Ira Pastor, CEO da Bioquark, que patrocina o estudo indiano. O principal interesse da empresa é o teste da Bioquantina, um extrato à base de oócitos (células precursoras do óvulo) de anfíbios. ZUMBIS Além do alarde que a notícia causou ao percorrer o mundo, também houve uma chuva de críticas. Uma das mais recorrentes é a de que eles estariam iniciando um “apocalipse zumbi”, tal

Novo mapa do cérebro identifica 97 regiões desconhecidas

A imagem mostra as 180 áreas do cérebro nos hemisférios direito e esquerdo. (Matthew F. Glasser, David C. Van Essen/Novo mapa do cérebro identifica 97 regiões desconhecidas) Estudo publicado na 'Nature' revela que o cérebro tem 180 áreas diferentes. Pesquisa já é considerada por especialistas como um marco na neurociência Há pouco mais de um século, o cientista alemão Korbinian Brodmann dividiu o cérebro humano em 52 regiões diferentes, criando o primeiro “mapa” do cérebro. Nesta quarta-feira, um esforço científico liderado pela Universidade de Washington em Saint Louis, nos Estados Unidos, atualizou essas divisões, revelando que o córtex, a camada mais externa do cérebro, tem 180 áreas que comandam a consciência, linguagem, atenção, percepções, pensamentos e sensações – um conhecimento sem precedentes sobre a mente humana. Publicado na prestigiada revista Nature, o estudo está sendo considerado pelos especialistas um marco na área da neurociência e deve guiar estudos fu

Nasce a Holografia Quântica

Esquema do experimento que gerou o primeiro holograma de um único fóton - um holograma quântico.[Imagem: FUW/dualcolor.pl/jch] O que sabemos das leis naturais Você se envolveria em uma pesquisa que pretendesse fazer algo que os livros-texto dizem contrariar as leis fundamentais da física? Talvez sim, pelo menos se você fosse um dos cientistas que desbravam a natureza e ajudam a escrever as teorias que nós costumamos chamar de leis - mas que parecem nunca estar perfeitamente escritas. Por exemplo, até agora os físicos acreditavam que criar um holograma de um único fóton era impossível devido às leis fundamentais da física porque fótons individuais obedecem às leis da mecânica quântica, enquanto os hologramas dependem de interferências de feixes de luz - formados por zilhões de fótons -, que seguem as leis da óptica clássica. Mas agora você pode apagar todas essas "crenças", porque uma equipe de físicos da Universidade de Varsóvia, na Polônia, acaba de superar todos

Dois planetas com tamanho parecido ao da Terra são candidatos a habitáveis

Há dois meses, pesquisadores descobriram que um sistema estelar próximo tem ao menos três planetas potencialmente habitáveis. Agora eles descobriram que dois desses mundos têm ainda mais potencial de habitabilidade do que eles inicialmente pensavam. Todos os três planetas pareciam bons candidatos quando foram descobertos em maio. Eles orbitam a mesma estrela anã, TRAPPIST-1, a apenas 40 anos-luz de distância da Terra. Todos têm mais ou menos o mesmo tamanho da Terra, e estão na zona habitável nem quente e nem fria demais capaz de suportar vida. Em um artigo publicado na Nature, os mesmos pesquisadores determinaram que ao menos dois dos planetas são, como a Terra, planetas terrestres – com superfícies rochosas e atmosferas pequenas e compactas – em vez de gigantes gasosos como Júpiter e Saturno. “Esses planetas não são mini-gigantes gasosos, o que é uma coisa boa porque se fossem não seriam habitáveis,” explicou o autor Julien de Wit do MIT ao Gizmodo. “Nós descartamos esse cenário

Esta é uma das imagens mais profundas do espaço que já vimos

Dê uma olhada neste abismo. O que você está vendo agora é uma das visões mais profundas possíveis do espaço. Essas fotos foram capturadas pelo telescópio Hubble do cluster de galáxias Abell S1063, durante a última adição à coleção Frontier Fields, que mostra as visões mais longínquas já registradas do espaço, exibindo o grupo de estrelas como elas eram há 4 bilhões de anos. Essas imagens profundas do Hubble se devem em parte ao poder do telescópio, mas também a um estranho fenômeno natural chamado lente gravitacional. Abell S1063 vista com o efeito de lente gravitacional. Imagem por NASA, ESA e J. Loz (STScl) Campo paralelo da Abell 1063, sem o efeito de lente gravitacional. Imagem por NASA, ESA e J.Lotz (STScl) Lente gravitacional ocorre quando as gravidades combinadas de galáxias em um cluster são puxadas com tanta força que elas deformam e ondulam o espaço em volta delas. O espaço dobrado também curva a luz, e isso cria um efeito natural de zoom na lente que permite que

Precisamos falar sobre a vida alienígena como não a conhecemos

Estamos vivos, mas não sabemos o que isso significa. Sem uma teoria biológica geral, as agências espaciais caçam mundos como a Terra e buscam somente organismos aos moldes terrestres O telescópio espacial Kepler chegava ao espaço em 2009. Até então, pouco se sabia sobre os chamados planetas extrassolares – aqueles que orbitam outros sóis. Voltando apenas duas décadas, o número de exoplanetas conhecidos se resumia a um redondo zero. Seriam eles abundantes em nosso Universo? Quantos estariam na zona habitável, onde água líquida pode existir na superfície e sustentar vida como a conhecemos? Foi para responder perguntas como essas que a Nasa investiu US$ 550 milhões na construção do equipamento responsável por caçar planetas distantes que estão em trânsito - fenômeno observado em maio com a passagem de Mercúrio em frente ao Sol. Coincidência ou não, um dia depois do evento raro, a agência anunciou a confirmação do maior “lote” de exoplanetas até o momento, 1.284. Destes, apenas nove s

Informante ou um desinformante? Cientista da missão Clementine alega descoberta de estruturas na Lua

Há tempos se alega a existência de estruturas alienígenas na Lua O Dr. John Brandenburg é um polêmico personagem, que ainda afirma ter descoberto evidências de antigas explosões termonucleares em Marte Desde o início da Era Espacial, algumas fotos enviadas de mundos vizinhos por nossos emissários robóticos têm lançado a polêmica entre a comunidade científica e especialmente os ufólogos. No Brasil o coeditor da Revista UFO, Marco Petit, especializou-se em analisar imagens disponibilizadas pelas agências espaciais em seus sites, e que aparentemente exibem inconsistências e até mesmo estruturas aparentemente artificiais na Lua e em Marte. O Dr. John Brandenburg, Ph.D. em física de plasma e consultor na Morningstar Applied Physics LLC, além de instrutor de astronomia, física e matemática no Madison College, tem feito alegações nesse mesmo sentido. Ele afirma ter tomado parte no projeto Clementine, uma sonda espacial lançada em 25 de janeiro de 1994. Este projeto era uma parceria ent

Depois de 47 anos, Buzz Aldrin relembra a Apollo 11 (e coisas estranhas que viu na janela da cápsula)

POR SALVADOR NOGUEIRA Exatos 47 anos atrás, no dia 20 de julho de 1969, o módulo lunar da Apollo 11 fez sua histórica alunissagem no Mar da Tranquilidade — o primeiro pouso tripulado na superfície da Lua. A bordo, estavam os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin. Neil, infelizmente, morreu em 2012. Mas Buzz, aos 86 anos, ainda está por aí, na ativa, e o Mensageiro Sideral recentemente teve a chance de bater um papo com ele e rememorar a grande aventura, que pelo visto tem um sabor agridoce para o astronauta veterano. Na conversa, Buzz destacou o fato de ser para sempre o segundo homem na Lua, nem o primeiro, nem o último, referindo-se ao fato de que seu comandante na missão foi o primeiro a descer da espaçonave e marcar pegadas no solo lunar, e o último homem na Lua foi Gene Cernan, da Apollo 17. Aldrin relembrou as intensas discussões sobre quem deveria descer à frente e dar o “pequeno passo para um homem/gigantesco salto para a humanidade”, mas, olhando para trás, Buzz co

Casos Ovnis ocorridos em Piracicaba (SP) e em seu entorno (7)

AUTOMÓVEL SEM BATERIA EM TANQUINHO! Em 19/03/1990, novamente o policial Costa me procurou para informar que algumas semanas atrás, um amigo seu ao transitar numa estrada de terra teve problemas com seu carro quando passou próximo a Usina Capuava, sendo que isso ocorreu à noite. Segundo seu amigo, houve pane total no sistema elétrico. Na procura da causa do defeito, ele ainda colocou os polos da bateria em curto-circuito, não obtendo nenhuma faísca. Passados mais ou menos 10 minutos, tudo voltou inexplicavelmente ao normal. Costa preferiu não revelar nome ou endereço de seu amigo que não aceita se envolver na questão de forma alguma, e ainda contou sua história para o policial desconhecendo outros acontecimentos de origem estranha na área. LUMINOSIDADE NO CÉU DE VOLTA GRANDE. Em 2 de março de 1990, dois funcionários da CPFL viram na direção da formação de montes do bairro Floresta, uma luminosidade estranha nas nuvens, como aquela que se observa à noite acima das que

Superfície de Vênus revelada através das nuvens

Ondas de gravidade em Vênus. Crédito: ESA Usando observações do satélite Venus Express da ESA, cientistas demonstraram pela primeira vez como os padrões climáticos observados nas espessas camadas de nuvens de Vênus estão diretamente ligados com a topografia da superfície por baixo. Ao invés de agir como uma barreira às observações, as nuvens de Vénus fornecem uma visão sobre o que está por baixo. Vénus é notoriamente quente, devido a um extremo efeito de estufa que aquece a sua superfície até temperaturas tão elevadas quanto 450 graus Celsius. O clima à superfície é opressivo; além de ser quente, o ambiente superficial é pouco iluminado, devido a uma espessa camada de nuvens que envolve completamente o planeta. Os ventos ao nível do solo são lentos, movendo-se pelo planeta a velocidades de aproximadamente 1 metro por segundo - não mais do que um passeio calmo. No entanto, não é o que vemos quando observamos o "gêmeo da Terra" de cima. Em vez disso, espiamos um revesti

Por que não conseguimos ver estrelas nas fotos de Saturno?

Os anéis são as grandes atrações de todas as fotos de Saturno. Porém, dê uma olhada de perto e você vai perceber algo misterioso nessas imagens. Onde estão as estrelas que ficam ao redor do planeta? As estrelas estão lá, porém você não consegue vê-las, e a razão disso tem relação direta com os anéis. O fato é que eles são incrivelmente brilhantes — de fato, eles são mais brilhantes que a maioria das estrelas conhecidas. E todo esse brilho tem um custo. Quando astrônomos tiram fotos do planeta com a câmera da missão Cassini, ela inclui os anéis e as estrelas no mesmo quadro, o que satura a câmera com muita luz. Para captar apenas os anéis, os fotógrafos podem usar um tempo menor de exposição, mas isso também significa que estrelas menos brilhantes não aparecerão no quadro. Mesmo as fotos dos arredores das luas de Saturno não contam com estrelas no quadro, pois as luas também contribuem para o aumento do brilho. A missão Cassini conseguiu tirar uma foto de Encélado, uma das luas d

Mauricio de Souza e os Ovnis

Mauricio garante que já viu OVNIs. Mais de uma vez. "Acho que eles ficam de olho em mim e a cada três, quatro anos se apresentam". Um desses episódios é narrado no livro recém-lançado "Memórias de Mauricio". "Parecia aquele filme... 'Dia da Independência'," conta. FONTE: UOL

Kepler ‘renascido’ acha mais 104 planetas, cinco com potencial para a busca de vida

POR SALVADOR NOGUEIRA Como diria Mark Twain, os rumores sobre a morte do satélite Kepler foram enormemente exagerados. No primeiro grande trabalho de consolidação dos resultados obtidos após a “ressurreição” do telescópio espacial na forma da missão K2, um grupo internacional de astrônomos anunciou a descoberta de mais 104 planetas — alguns deles potenciais alvos para a busca por vida fora do Sistema Solar. Essa é a diferença crucial entre os mundos identificados agora e os que foram revelados durante a missão original do Kepler — eles estão mais próximos e em estrelas potencialmente mais brilhantes que permitirão a futura análise de sua composição atmosférica. E nela poderemos encontrar a “assinatura” característica de biologia. (Na Terra, as grandes quantidades de oxigênio só poderiam ser explicadas pela presença de seres capazes de fotossíntese. Um ET que nos estudasse a alguns anos-luz de distância seria capaz de dizer isso, mesmo sem jamais nos visitar.) Dos 104 planetas,

Centenas de galáxias foram detectadas na primeira imagem de um novo super telescópio

O radiotelescópio MeerKAT ainda não acabou de ser construído, mas ele já tirou a sua primeira foto: um pequeno trecho do céu mostrando 1.300 galáxias. Apenas 70 galáxias eram conhecidas nessa parte específica do céu, que cobre menos de 0,01% de toda a esfera celestial. O telescópio na África do Sul, quando estiver pronto, terá 64 antenas, mas está sendo construído em fases para que testes sejam feitos sobre possíveis problemas que possam surgir. Nessa primeira fase, chamada AR1, ele tem apenas 16 antenas, e foi com isso que ele conseguiu capturar essa imagem. Ele só está com 25% da sua capacidade! Imagine o que será capaz de fazer quando estiver completo. O MeerKAT vai se tornar parte do Square Kilometre Array (SKA), que é um projeto muito maior com múltiplos radiotelescópios que serão construídos na Austrália e África do Sul. De acordo com um press release da SKA, esse é o primeiro passo para mostrar como a África do Sul pode contribuir para as conversas espaciais internaciona

A Estação Espacial ganhou um dispositivo que pode ajudar a descobrir vida alienígena

A Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) ganhou uma ferramenta incrível: um sequenciador de DNA portátil. Os cientistas esperam que ele possa ajudar na busca pela vida no espaço e querem compreender porque estão nascendo fungos nas paredes da estação. O sequenciador biomolecular, batizado de MinION, será enviado para a ISS na segunda-feira. O astronauta Kate Rubins irá usá-lo para tentar realizar o primeiro sequenciamento de DNA no espaço. Conversamos com os cientistas da NASA — Camille Alleyne, Aaron Burton e Sarah Wallace — que estão por trás do projeto para descobrir o que mais o dispositivo pode fazer, tanto agora quanto no futuro. O sequenciador biomolecular. Imagem: Oxford Nanopore Technologies via NASA A ISS é um ensopado de micróbios. Novos astronautas são enviados constantemente e é normal que eles levem diversos microrganismos. Uma das tarefas que os cientistas esperam que o sequenciador realize é investigar o que exatamente flutua pela estação. Até