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Planador vai tentar recorde de altitude na Argentina


Projeto “Pelan II” busca alcançar 90.000 pés de altitude com ajuda das correntes de ar dos Andes

A Airbus já tentou bater o recorde na Nova Zelândia, mas não conseguiu; o teste agora será na Patagônia (Airbus)

Um grupo de engenheiros do Grupo Airbus está em El Calafate, na Argentina, em busca de um novo recorde. Mas em vez dos habituais aviões de passageiros, a fabricante levou para o país um planador, o ou melhor, o super-planador “Perlan II”.

O planador da Airbus foi projetado para colher dados atmosféricos em grandes altitudes e, aproveitando a oportunidade, esmagar alguns recordes. Aproveitando as condições climáticas da região de testes escolhida na Argentina, na Patagônia e próximo a Cordilheira dos Andes, o Perlan II vai tentar alcançar 90 mil pés de altitude, o equivalente a 27,4 mil metros.

Como comparação, aviões comerciais, como os modelos A320 ou até o gigante A380, não passam da faixa dos 15 mil metros. Para alcançar tal altitude, o planador da Airbus recebeu equipamentos usados em jatos. Os principais são o sistema de pressurização da cabine e o gerador de oxigênio, essenciais em um voo estratosférico.



O Perlan II ainda possui instrumentos para voos noturnos, equipamentos de pesquisa científica em grandes altitudes, câmeras de vídeo, baterias de lítio e até um “radar-transponder”, equipamento que mostra a posição da aeronave aos controladores de tráfego aéreo e outros aviões .

Por segurança, o planador da Airbus ainda leva dois enormes paraquedas balísticos, que podem ser acionados em caso de emergência e evitam acidentes trazendo a aeronave de volta ao solo em segurança – esse dispositivo é comum em planadores e também em monomotores de pequeno porte.

O planador, com espaço para dois pilotos, é construído quase que inteiramente com fibra de carbono, por isso é muito leve. Segundo dados do fabricantes, a aeronave, com carga máxima, pesa 815 kg. O único momento “motorizado’ do Perlan II é durante a decolagem, quando precisa ser rebocado por outra aeronave até alcançar uma altitude segura, onde é liberado para o voo a vela.


O Perlan II precisa de uma cabine pressurizada para alcançar grandes altitudes (Airbus)

Voando até a estratosfera, sem motor

Após tentar alcançar os 90 mil pés com o Perlan II na Nova Zelândia e não obter sucesso, a Airbus decidiu voar no mesmo lugar onde o atual recorde foi estabelecido. A marca pertence ao piloto Steve Fosset e seu co-piloto Einar Enevoldson, ambos norte-americanos.

No dia 29 de agosto de 2006, vestindo trajes pressurizados (semelhantes aos de astronautas), a dupla levou pela primeira vez um planador até os 50.720 pés (15,4 mil metros) pelos céus da Patagônia.


O planador “hit-tech” da Airbus pesa apenas 815 kg (Airbus)

Para realizar essa façanha com planadores é necessário uma série de fatores climáticos especiais. Os principais pontos para esse tipo de voo são encontrados no norte da Suécia, Nova Zelândia e na região da Patagônia. Para ganhar altitude sem o impulso de um motor, o planador precisa de correntes térmicas ascendentes. E esse tipo de fenômeno natural, um vento que “sopra” para o alto, é comum em baixas e médias altitudes, mas raríssimo na estratosfera, onde a Airbus quer chegar.

O Perlan II vai ficar na Argentina até o final de julho realizando testes e tentando superar o recorde mundial de Fossett. E não para por aí. Em 2019, a Airbus quer levar esse mesmo planador para além dos 100 mil pés (30.400 metros), altitude que atualmente somente aviões-espiões, alguns poucos caças e foguetes alcançam.





FONTE: http://airway.uol.com.br/

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