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Mostrando postagens de março 22, 2015

Informação pode ser transferida acima da velocidade da luz

O esquema pioneiro idealizado por Hatim Salih permitiu a idealização do experimento para troca de informações à distância sem transporte de partículas. [Imagem: Hatim Salih - 10.1103/PhysRevLett.110.170502] Limite de velocidade universal Consulte qualquer professor de física, ou qualquer livro texto da matéria, e você será informado de que nada pode superar a velocidade da luz e, por decorrência, nenhuma informação pode ser transferida mais rapidamente do que a velocidade da luz. Este conceito tremeu nas bases - mas não caiu - quando começaram os experimentos com a "ação fantasmagórica à distância" e com o teletransporte quântico. No caso da "ação fantasmagórica à distância" - baseada no fenômeno do entrelaçamento ou emaranhamento - as partículas entrelaçadas influenciam-se mutuamente mesmo que estejam em extremos opostos da galáxia. Ao que parece, isto ocorre instantaneamente - o que é mais rápido do que a velocidade da luz - mas ninguém sabe exatamente co

Os planetas perdidos do Sistema Solar

Será que o Sistema Solar já foi parecido com Kepler-11, sistema que tem seis planetas maiores que a Terra em órbitas próximas de sua estrela? Uma dupla de pesquisadores acredita que sim. (Crédito: Nasa) POR SALVADOR NOGUEIRA 25/03/15 05:58 Você já reparou como muitos dos sistemas planetários descobertos até agora têm vários planetas localizados em órbitas bem pequenas, bem menores que as da Terra? Pois bem. Agora uma dupla de astrônomos nos Estados Unidos está propondo que o Sistema Solar também pode ter sido assim nos seus primórdios, com vários planetas maiores que o nosso ocupando órbitas mais internas. Certo, fácil falar. Mas onde estão esses planetas agora? De acordo com simulações realizadas por Greg Laughlin, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, e Konstantin Batygin, do Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia), esses mundos primordiais teriam sido destruídos por um evento cataclísmico, e foi isso que viabilizou o posterior surgimento da Terra. Se os pesqu

Caminhamos a isso: Ex Machina

O bilionário Nathan Bateman (Oscar Isaac) escolhe um de seus jovens funcionários, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), para passar uma semana em sua propriedade. Após sua chegada, o jovem descobre que participará de um teste com a última criação de Nathan, um robô com inteligência artificial e de aparência feminina, Ava (Alicia Vikander), por quem Caleb se apaixona. 2º trailer do filme Ex Machina FONTE: UOL

Aterrissagem ocorreu na Espanha em 1981

Seres artificiais como robôs aparecem raramente em casos ufológicos, como na Espanha em 1981 Testemunhas viram o pouso de um UFO e o que parecia um robô, que se aproximou de sua casa; evidências físicas foram encontradas Em 13 de janeiro de 1981, uma família experimentou um insólito contato imediato de terceiro grau em Fuentecén, cidade a 135 km de Madri. Luis Dominguez e sua esposa possuíam um bar, onde haviam encerrado expediente de madrugada. Ao redor de 04h30, Dominguez observou duas luzes vermelhas a cerca de 150 m de distância. Ele, que estava saindo de casa, aproximou-se pensando serem as luzes de um carro, contudo, as luzes subitamente subiram pelo ar, para depois descer novamente. Dominguez narra o acontecido: "Retornei para casa, e eu e minha esposa ficamos com as luzes apagadas observando aquela coisa pela janela. Tivemos a impressão de que o objeto girava, e não conseguimos dizer se era sólido. Pedi a minha esposa que buscasse nosso filho, pois queria que visse

Esta explosão estelar poderia criar sete mil novas Terras

Estrelas explodindo são sempre um espetáculo digno de ser visto, mas nem todas as supernovas são iguais: algumas, por exemplo, podem gerar milhares de mundos semelhantes à Terra. Acima, vemos uma imagem em falsa cor da nuvem de poeira interestelar Sagittarius A Leste, localizada a 26.000 anos-luz de distância do nosso centro galáctico. São as sobras do colapso de núcleo de uma supernova que ocorreu há 10.000 anos e expeliu poeira suficiente para criar até 7.000 planetas como a Terra, de acordo com os astrônomos que fizeram projeções de como seriam as partes juntas. Uau. Este raro vislumbre das entranhas de uma estrela que explodiu foi capturado pelo Observatório Estratosférico para Astronomia Infravermelha (SOFIA) da NASA, o maior observatório astronômico aéreo do mundo, que é formado basicamente por um telescópio enorme amarrado a um Boeing 747 modificado. A poeira remanescente da supernova (mostrada acima em linhas de contorno branco) foi mapeada com base nas emissões de infrav

Brasil constrói segunda maior câmera astronômica do mundo

Projeto conceitual da JPCam. [Imagem: Fernando Santoro/J-PAS] Câmeras astronômicas Nos próximos meses, o Observatório Astronômico de Javalambre (OAJ), na região de Aragão, na Espanha, iniciará um mapeamento do Universo observável a partir do hemisfério Norte durante quatro anos, com o objetivo de produzir um mapa tridimensional com centenas de milhões de galáxias, compreendendo um quinto de todo o céu do planeta. Para isso, serão utilizados dois telescópios com grande campo de visão, sendo um menor - com espelho de 80 centímetros de diâmetro e uma câmera de 85 megapixels (milhões de pixels) acoplada - e um telescópio principal, com espelho de 2,5 metros de diâmetro, equipado com uma câmera de 1,2 gigapixel (bilhão de pixels), com capacidade de produzir imagens em 59 cores de cada estrela, galáxia, quasar, supernova e objeto do sistema solar observado. Batizada de JPCam, a câmera óptica de 1,2 gigapixel será a segunda maior no mundo para uso em astronomia. E uma grande equipe

Robô de metal líquido mais próximo da realidade

Exemplos de circuitos por onde a gota de metal líquido movimenta-se sem dificuldades. [Imagem: Jie Zhang - 10.1002/adma.201405438] Robô em gotas Em um dos filmes da série Exterminador do Futuro, mesmo quando o robô-matador T-1000 era derretido, as "poças" de metal líquido resultante escorriam umas em direção às outras até recriar o robô. O protótipo construído por Jie Zhang, da Universidade Tsinghua, na China, não consegue ainda se estruturar em nenhuma forma reconhecível, mas ao menos as gotas conseguem mover-se autonomamente. Metal líquido As gotas usadas no experimento também são feitas de metal líquido, de uma liga de gálio, índio e estanho que permanece líquida a meros 30º C. Quando colocada sobre uma solução de soda (hidróxido de sódio), ou mesmo de salmoura, e mantida sobre uma folha de alumínio, a gota de metal líquido transforma-se em uma espécie de motor líquido, movimentando-se por cerca de uma hora. Zhang demonstrou movimentos do seu motor líquido e

Células solares feitas de carapaça de camarão

Os pontos quânticos derivados da carapaça dos camaraões (embaixo) são depositados sobre nanobastões de óxido de zinco. [Imagem: Joe Briscoe et al. - 10.1002/anie.201409290] Carbonização hidrotermal A quitina e a quitosana, presentes na carapaça de camarões e outros crustáceos, já vêm sendo usadas em várias aplicações, incluindo filtros para metais pesados, biodiesel e até uma nova classe de compósitos. Joe Briscoe e seus colegas da Universidade Queen Mary, no Reino Unido, agora usaram esses materiais para sintetizar células solares. Eles usaram um processo chamado carbonização hidrotermal para criar pontos quânticos de carbono a partir dos compostos químicos retirados da carapaça dos camarões - pontos quânticos são semicondutores em nanoescala que capturam os fótons e geram uma corrente elétrica. As células solares foram fabricadas aspergindo os pontos quânticos sobre nanoestruturas feitas de óxido de zinco. A eficiência dessas células solares ainda é baixa em comparação m

Dica: Velocidade do obturador ou tempo de exposição

Botão de seleção da velocidade do obturador numa antiga Fujica STX-1. A velocidade do obturador ou tempo de exposição, em fotografia, está diretamente relacionada com a quantidade de tempo que o obturador da máquina (câmera) fotográfica leva para abrir e fechar, deixando passar a luz que irá sensibilizar a película fotográfica ou o sensor digital CCD/CMOS e formar a imagem. É fácil de perceber que se deixar a máquina a receber luz durante 10 segundos, só vai ficar uma imagem estática e bem definida se nada no cenário que estamos a fotografar se movimentar durante este tempo. Quanto menor o tempo de exposição, menos luz é absorvida no interior da máquina, maior a abertura do diafragma necessária para se obter uma exposição correta. O tempo de exposição é normalmente dado no formato 1/x , em que X representa uma fracção de tempo em segundos. Os valores comuns são: 1/8000 s 1/4000 s 1/2000 s 1/1000 s 1/500 s 1/250 s 1/125 s 1/60 s 1/30 s 1/15 s 1/8 s 1/4 s 1/2 s 1