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Cometa e Rosetta atingem ponto mais próximo do Sol


Esta é a foto de maior aproximação do cometa divulgada até agora pela ESA - a cena tem nove metros de lado. [Imagem: ESA/ROSETTA/SONC]

Periélio

O cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko e a sonda Rosetta que o orbita há mais de um ano, estão chegando ao ponto de maior aproximação do Sol.

O periélio, no qual o cometa estará a cerca de 186 milhões de quilômetros do Sol, será atingido nesta quinta-feira. A partir daí, o pedregulho celeste começará mais uma órbita oval, que durará 6,5 anos. Espera-se que a Rosetta o monitore por pelo menos mais um ano.

Este é um dos momentos mais esperados pela equipe da sonda Rosetta porque a ação do Sol sobre o cometa aumenta ao máximo sua atividade, permitindo estudar sua emissão de partículas, sua composição e o comportamento de sua geologia.

A expectativa é que os instrumentos da sonda "cheirem" partículas orgânicas que os cientistas acreditam datar da época da formação do Sistema Solar.

Sucesso e desafios

Contudo, e graças justamente ao sucesso da missão, quase tudo o que os cientistas acreditavam sobre os cometas está sendo mudado, sobretudo quanto à sua composição.

"Todos os dias se fazem descobertas impressionantes que nos fazem pensar para tentar compreender," disse Nicolas Altobelli, um dos membros da missão.

"Parece que quanto mais nós sabemos, menos nós sabemos. O cometa é mais complicado do que jamais imaginamos," completou Geraint Morgan, em entrevista à revista Nature.

Realidade dos cometas

Antes da chegada da Rosetta ao 67P, os cientistas defendiam que cometas eram "bolas de gelo sujas", mas o "Chury" ainda não deu sinais de gelo de água nas quantidades esperadas.

Além disso, as moléculas de água do cometa são diferentes da água dos oceanos da Terra, questionando as ideias defendidas por alguns cientistas de que a água dos oceanos da Terra tenha sido trazida por cometas e asteroides.

E, apesar de não ter conseguido cumprir toda a sua missão conforme planejado, o robô Philae também mostrou que cometas são muito mais duros do que se imaginava: o martelo do robô, desenvolvido para quebrar todas as rochas e concretos na Terra, não conseguiu quebrar a casca do cometa.

Isto é um enigma, porque o cometa é pouco denso, mostrando semelhanças com as pedras-pomes terrestres. Todas as hipóteses levantadas para explicar essa crosta dura apontam para processos geológicos "recentes", mostrando que o cometa sofreu modificações, não sendo a "cápsula do tempo" que se esperava, sem modificações desde a formação do Sistema Solar.

Nitrogênio e magnetismo

A detecção de nitrogênio molecular no cometa também forneceu pistas importantes acerca da temperatura do ambiente no qual ele se formou. O nitrogênio molecular era comum quando o Sistema Solar estava se formando, mas exigia temperaturas muito baixas para se fixar, pelo que as medições da Rosetta corroboram a tese de que o cometa tenha tido origem no distante e gelado Cinturão de Kuiper.

Os dados recolhidos pela Rosetta e pelo Philae durante a descida à superfície permitiram concluir que o núcleo do cometa não é magnetizado, pelo menos em larga escala, questionando a ideia de que os campos magnéticos desempenhem um papel importante na mobilização dos pequenos grão de pó primordiais que darão origem aos corpos celestes.

Agora é aguardar pelos dados coletadas durante estas semanas de maior aproximação do Sol, quando se espera fazer novas descobertas sobre a composição interna do cometa.

FONTE: SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

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