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Planetas de diamante podem ser mais comuns do que os astrônomos pensavam



Planetas ricos em carbono, com muito depósito de grafite e até de diamantes, podem ser mais comuns do que se pensava, de acordo com nova pesquisa feita por astrônomos da Universidade de Yale, nos Estados Unidos.

Alguns desses planetas, todos localizados muito além do nosso sistema solar, poderiam não apenas conter tais elementos, como sua aparente abundância pede novas questões sobre as implicações de ambientes de carbono intensa para o clima, a tectônica de placas e outros processos geológicos, bem como sobre a formação da vida.

“Apesar da quantidade relativamente pequena de carbono na Terra, esse elemento tem sido fundamental para o surgimento da vida e a regulação do nosso clima através do ciclo do silicato de carbono”, afirma John Moriarty, líder da pesquisa.

“É uma questão em aberto sobre o quanto à forma química rica em carbono afetará a habitabilidade de exoplanetas. Esperamos que nossos resultados possam despertar o interesse em pesquisas para ajudar a responder essas perguntas”.

Os exoplanetas são planetas fora do nosso sistema solar. Em outubro de 2012, uma pesquisa apontou que em artigo que 55 Cancri é um exoplaneta rochoso com duas vezes o tamanho da Terra, e é provável que seja coberto de grafite e diamante. Os astrônomos geralmente acreditam que exoplanetas rochosos são compostos, como a Terra é, em grande parte de ferro, oxigênio, magnésio e silício, com apenas uma pequena fração do carbono.

Em contraste, os planetas ricos em carbono podem ter entre um pequeno percentual e três quartos de sua massa em carbono (a Terra tem apenas 0,005%). Moriarty e os outros pesquisadores desenvolveram um modelo avançado para estimar a composição do exoplaneta. Modelos anteriores foram baseados em fotos estáticas dos discos gasosos em que os planetas se formam. O novo modelo segue as mudanças na composição do disco à medida que envelhece.

Os pesquisadores descobriram que, em discos de formação com relações carbono-oxigênio maiores do que 0,8, os planetas ricos em carbono podem se formar mais distantes do centro do disco do que se pensava. Eles também descobriram que os planetas ricos em carbono podem se formar em discos com uma relação carbono-oxigênio a um valor muito baixo, como 0,65, quando esses planetas se formam perto de sua estrela-mãe.

Modelos anteriores previram que planetas ricos em carbono só poderiam se formar em discos com razões carbono-oxigênio superiores a 0,8. Isso é importante, segundo os pesquisadores, porque há muito mais estrelas com relações carbono-oxigênio maiores que 0,65 do que há com relações carbono-oxigênio maiores do que 0,8. “Nosso estudo mostra que os mundos extraterrestres podem ser extremamente diversificados em suas composições químicas, incluindo muitos que são radicalmente diferentes da nossa experiência terrena”, afirma Nikku Madhusudhan, pesquisador na Universidade de Cambridge.

Até agora, há mais de mil exoplanetas confirmados e mais de três mil exoplanetas “candidatos”. “Uma questão importante é saber se a Terra é um planeta rochoso típico. Apesar do crescente número de descobertas de exoplanetas, nós ainda não temos uma resposta para esta pergunta. Este trabalho amplia ainda mais o leque de fatores que possam afetar a habitabilidade de outros mundos”, explica Debra Fischer, professor de astronomia em Yale.



FONTE: http://news.yale.edu/

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