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Brasileiros acham asteroide com risco de colisão à Terra


Astrônomos amadores brasileiros acabam de descobrir um asteroide que oferece potencial perigo para a Terra. É o primeiro objeto do tipo detectado em solo nacional. Mas os pesquisadores já tranquilizam: não existe previsão de que ele vá colidir conosco em algum momento futuro.

"A aproximação máxima que ele faz da Terra é de cerca de 7 milhões de quilômetros", afirma Cristóvão Jacques, líder do Observatório Sonear -instalação construída com recursos privados na cidade de Oliveira, no interior de Minas Gerais.

Essa distância equivale aproximadamente a 18 vezes a separação entre a Terra e a Lua -perto, mas não apavorantemente perto.

Com o achado, que ganhou o nome oficial 2014 KP4, cumpre-se a principal meta do grupo do Sonear: buscar objetos que possam oferecer perigo para o nosso planeta.

AMEAÇA MAPEADA
O foco do grupo amador -que, além de Jacques, tem como integrantes Eduardo Pimentel e João Ribeiro- é descobrir os chamados NEOs (Objetos Próximos à Terra, na sigla inglesa).

Cerca de 90% dos asteroides ameaçadores com 1 km ou mais -porte exigido para oferecer ameaça de extinção da civilização em caso de impacto- já foram mapeados ao longo das duas últimas décadas. No total, eles são aproximadamente mil objetos.

Contudo, há muitos objetos menores, centenas de milhares, que ainda não foram catalogados e podem oferecer algum perigo à Terra, mesmo que o risco seja só em escala local.

É nessa categoria que entra o novo achado. Com diâmetro estimado entre 200 e 600 metros, ele poderia causar devastação em escala continental, no caso de uma colisão. Sua órbita, entretanto, tem uma inclinação de quase 10 graus, o que faz ele passar por "cima" ou por "baixo" da Terra (dependendo da perspectiva).

PRIMEIRA DETECÇÃO
Os amadores brasileiros primeiro detectaram o objeto utilizando um telescópio com abertura de 20 cm no dia 20 de maio.

"Não foi fácil encontrar, foram muitos dias de busca. Esse nem é o nosso telescópio principal. O principal tem 45 cm, mas estava em manutenção na ocasião", explica Jacques.

A primeira iniciativa, ao fazer uma descoberta, é comunicá-la à União Astronômica Internacional, que então divulga a informação para que outros possam confirmar a detecção.

Jacques e seus colegas contrataram tempo em um telescópio na Austrália para seguir monitorando o asteroide quando amanheceu no Brasil, e coisa parecida fizeram astrônomos italianos.

O acompanhamento nas horas após a detecção é fundamental para que se possa determinar com mais exatidão o caminho que o objeto está fazendo em torno do Sol.

Depois de dois dias de monitoramento, ficou claro que o 2014 KP4 está numa órbita bem oval. Ele leva 3,6 anos para completar uma volta.

Em sua aproximação máxima do Sol, o objeto chega a estar a apenas 63 milhões de km da estrela (para efeito de comparação, Mercúrio, que é o primeiro planeta do sistema, fica na média a 58 milhões de km do Sol).

Quando está mais afastado, o 2014 KP4 fica a 645 milhões de km do Sol. O planeta mais próximo nessa região é o gigante Júpiter, a cerca de 778 milhões de km.

Com essa órbita achatada, o asteroide cruza a rota usual de três planetas: Vênus, Terra e Marte. "Creio que, em uma máxima aproximação, as naves que estão em Marte ou em órbita poderiam observá-lo", diz Jacques.

Além do asteroide perigoso, o grupo do Sonear tem feito outras descobertas. Eles encontraram os primeiros dois cometas detectados por brasileiros em solo nacional e também já descobriram um asteroide membro do cinturão entre Marte e Júpiter.



FONTE: FOLHA.UOL.COM.BR

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